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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Chega de Julgamentos

Pô, este post vem como forma de autocrítica. Talvez em um post futuro eu explique mais detalhadamente o porquê de o fazer, mas, nesse, vou me concentrar apenas no que nesse momento me afeta, e não seus motivos.

Desde criança ouvimos que somos diferentes. Que cada pessoa é única, em todos os sentidos. Ouvimos que cada qual tem seus gostos, sua personalidade, seus prazeres, suas vontades… Cada qual com seu nariz, sua boca, seus olhos…

Incógnita 1: Por que mesmo assim parece-nos tão difícil aceitar isso?

Sei lá, é rotineiro para todos sair julgando, interpretando, definindo… Expor defeitos… Quer dizer, defeitos esses que são totalmente relativos, visto que o que agrada um, pode não agradar outro. Partindo do princípio que, mais que um “defeito”, não passa apenas de uma diferença. Diferença de nós, do que pensamos… Diferentes pontos de vista ou de ideologias.

É muito fácil ver erros nos outros, apontá-los e até mesmo discriminar alguém por causa deles. É impressionante a capacidade humana de ver defeitos, erros, falhas, “falta” de qualidades, enfim…

Incógnita 2: Mas, afinal, por que somos assim tão “críticos”? Inveja? Prazer?

Existem tantos porquês cabíveis… Pra ser bem sincero, creio que o fator principal é que a maioria de nós faz isso pra nos sentirmos melhor. Meio como se fosse uma autodefesa. Você expondo para si e para os outros os defeitos de alguém, você indiretamente estará tirando o foco dos seus próprios, e, consequentemente, colocando para si mesmo a seguinte afirmação: “Ah, eu sou A e B, mas ele é X e Y!”.

Claro que nem todos fazem isso com essa “maldade”, com essa “premeditação”, mas, infelizmente, isso é incoscientemente um princípio humano. Faz parte de nós. De todos nós! E, só nós mesmos para diminuir essa característica tão desagradável que nos acompanha. E questionar! Questionar a nós mesmos: Temos sido misericordiosos com os erros e defeitos do outro, assim como gostaríamos que fossem conosco? Temos julgado mais os outros que a nós mesmos?

Acho que sabendo a resposta dessa pergunta, podemos começar a pensar em melhorias.
Chega de julgamentos, de críticas, de preconceitos… Chega! Ou, como diz a imagem: BASTA!

Como eu queria passar mais tempo corrigindo minhas próprias falhas invés de ficar notando e apontando as dos outros. Como eu queria fizessem exatamente a mesma coisa comigo. A humanidade seria tão mais… humana!

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